Larissa Figueiredo transita entre a escrita, a dança e as imagens-movimento. O Touro (2015), seu primeiro longa-metragem, estrelado por Joana de Verona, foi ganhador do 9º Concurso de Roteiros Rucker Vieira, recebeu o Prêmio Visions Sud Est e teve sua estreia no 44º Festival de Roterdã, antes de ser exibido em dezenas de festivais pelo mundo. Larissa atua como roteirista, diretora, montadora e produtora, tendo trabalhado em projetos de naturezas diversas, desde curtas-metragens, premiados em festivais internacionais, até séries de televisão para canais como Disney+, HBO, Canal Brasil, Canal Curta! e CinebrasilTv. Destacam-se aqui a escrita e realização do episódio “Saudade”, estrelado por Isabél Zuaa; a co-produção do longa “Tantas Almas”, do realizador colombiano Nicolás Rincon Gille, premiado no Festival de Marrakesh em 2019, e a produção do curta “Chão de Rua”, do brasileiro Tomás Osten, que teve sua première no Festival de Locarno em 2019. Como educadora, Larissa deu aulas em universidades, bibliotecas e escolas livres de cinema, no Brasil e no exterior, como na EICTV, em Cuba, Calarts, nos EUA, e o DocNomads Masters, em Lisboa. Ela também foi coordenadora na Academia Internacional de Cinema, em São Paulo, e mediadora do projeto “Inventar com a Diferença” (2013), uma cooperação entre a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a UFF. Em 2022, foi bolsista na Akademie Schloss Solitude, na Alemanha, onde desenvolveu a videodança “Pele de Dragão”, com a artista Mariana Mello. Atualmente é doutoranda pela Universidade de Lisboa, em Portugal, onde trabalha em seu projeto híbrido “Encantaria”, fruto de mais de uma década de trabalho colaborativo junto à comunidade da Ilha de Lençóis e em pesquisa sobre os cruzamentos dos imaginários entre Brasil e Portugal. Larissa acredita no reencantamento do mundo, como forma afetiva, política e estética de vida. Seus filmes e os projetos no qual se engaja estão enraizados nessas ideias.